Saavedra. Aavançaado. A maarcar golos era aassim-aassim. Já quanto ao estilo... ora bem, Saavedra era um maatador nesse caapítulo, o Oates que fugiu ao Hall para (en)cantaar, de forma fugaz como um bom one hit wonder dos anos 80, os rectângulos de jogo da bola lusa.
Saiu de Aangola. Passou por Belém. Andou por Chaaves. E foi aí, esmagaado pela titâânica concorrência de Karoglan, Omer, o pai do novo Eusébio Makukula e o finlandês-que-por-acaso-pensava-que-futebol-se-jogava-com-um-volante-de-ralis Tarkkio, que se fartou do baanco de suplentes. Voltou para Aangola. Disse adeus à bola sem que ninguém lhe tivesse ouvido dizer oláá.
A sua grande marca nos aanais da bola lusa: um bigode de inspiração caantinflica, um bigode anti-Hitler, frondoso nas extremidades mas inexistente no centro. Para além, claro, da sua grafia muito particular. E, assim de repente, já não resta muito mais a dizer sobre Saavedra. A não ser que Saavedra possuía este dom de nos deixar mudos de espanto, estupefaactos com a nossa impossibilidade dissertiva, embasbacaados com a grandiosidade aalfabética de seu nome.
Os seus treinadores apenas reparavam nele quaando olhavam para o lado e viam todo um deserto de baancos por preencher e o Saavedra lá ao fundo, com o resultado em 0-3. Geralmente, lembramo-nos dele como nos lembramos de Saanta Báárbara: apenas em ocasiões especiais. Ou quaando queremos surpreender alguém com aalgo que não Mon Cheri. Ou quando ficamos sem bateria no telemóvel e não temos carregador e dizemos para nós mesmos “devia ter dado mais minutos ao Saavedra, ele pelo menos tinha um Nokia”. Ou quaando pensamos em fenómenos de contornos sobrenaturaais que não conseguimos transmitir por palaavras e tudo o que nos surge é uma imagem de Saavedra a deambular lá diaante, perdido na espessa brumaa da defensiva contrária: perdido no caampo como um Saavedra.
Podíamos dizer que Saavedra era uma pedra? Podíamos. É a rima fácil que todos queremos fazer uma vez na vida.
Saavedra. Talvez tenha mais vogais no nome do que golos na carreira. Fantáástico.
Inspirado na rubrica “O que é feito de…” da Best Rock FM (sim, recordávamo-nos dele, até já estava aqui).
Saiu de Aangola. Passou por Belém. Andou por Chaaves. E foi aí, esmagaado pela titâânica concorrência de Karoglan, Omer, o pai do novo Eusébio Makukula e o finlandês-que-por-acaso-pensava-que-futebol-se-jogava-com-um-volante-de-ralis Tarkkio, que se fartou do baanco de suplentes. Voltou para Aangola. Disse adeus à bola sem que ninguém lhe tivesse ouvido dizer oláá.
A sua grande marca nos aanais da bola lusa: um bigode de inspiração caantinflica, um bigode anti-Hitler, frondoso nas extremidades mas inexistente no centro. Para além, claro, da sua grafia muito particular. E, assim de repente, já não resta muito mais a dizer sobre Saavedra. A não ser que Saavedra possuía este dom de nos deixar mudos de espanto, estupefaactos com a nossa impossibilidade dissertiva, embasbacaados com a grandiosidade aalfabética de seu nome.
Os seus treinadores apenas reparavam nele quaando olhavam para o lado e viam todo um deserto de baancos por preencher e o Saavedra lá ao fundo, com o resultado em 0-3. Geralmente, lembramo-nos dele como nos lembramos de Saanta Báárbara: apenas em ocasiões especiais. Ou quaando queremos surpreender alguém com aalgo que não Mon Cheri. Ou quando ficamos sem bateria no telemóvel e não temos carregador e dizemos para nós mesmos “devia ter dado mais minutos ao Saavedra, ele pelo menos tinha um Nokia”. Ou quaando pensamos em fenómenos de contornos sobrenaturaais que não conseguimos transmitir por palaavras e tudo o que nos surge é uma imagem de Saavedra a deambular lá diaante, perdido na espessa brumaa da defensiva contrária: perdido no caampo como um Saavedra.
Podíamos dizer que Saavedra era uma pedra? Podíamos. É a rima fácil que todos queremos fazer uma vez na vida.
Saavedra. Talvez tenha mais vogais no nome do que golos na carreira. Fantáástico.
Inspirado na rubrica “O que é feito de…” da Best Rock FM (sim, recordávamo-nos dele, até já estava aqui).
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